terça-feira, 6 de março de 2012

2012

À medida que a sombra duma noite se aproxima, verifico que 2012 ainda não constava deste humilde arquivo.
Tenho escrito, não aqui. Tenho reflectido sobre praticamente tudo e praticamente nada.

No outro dia dei por mim na fatalidade disto, que é a vida. Hoje, 06 de Março de 2012. Simplesmente não existirá mais nenhum 06 de Março, 2012, 16:12h. E agora 16:13h... É importante pensarmos sobre isto; é importante compreendermos que o relógio não pára, não volta atrás. E é essa angústia, por cada segundo passado, que sinto em relação a este ano de 2012.

A ti, que voltei a recordar toda a semana anterior, como estás por aí? Os segundos são iguais? A angústia é a mesma?...

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

A guerra começou.

Esta guerra silenciosa, entre agências de rating e um continente velhinho, sábio (mas tão esquecido), irá acabar por destruir toda a utopia. Sim, aquela ideia que não havia fronteiras, que éramos todos diferentes e todos iguais. Aquela ideia que éramos todos uma familia, que éramos solidários, que existiamos dentro de centros multiculturais.

A guerra começou. Quando tudo terminar, talvez se aprenda, novamente, o que é ser Humanidade.


segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Great sunday's mood, where are u today?

The sound of the phone awaking me today... it sounded like the bells on the church, or it reminded me "From whom the bell tolls"... It is a monday morning unusual. Not on the energy mode today, my dear.


All that I was thinking yesterday stopped making sense in this monday morning; shit, all that I thinked yesterday is not on the context of this day.


Panic attached my head; my eyes hurt. Maybe is because the wind is so strong, or perhaps I'm facing reality in a kind bad way.
Well... today is not my day. And I have to survive it.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Random

Não te consigo inventar.
Fecho os olhos e vejo-te; abro-os, e no momento seguinte já não estás. Sentir frio, vazio, exaustão, medo do q vem a seguir. Lembrar uma palavra, a compaixão. Cedo, choro ao que há-de vir. Destino, fatalidade, solidão.
Fecho novamente os olhos; olá! Que falta fazes, que saudades sinto, que mágoa me invade, que sorriso, minto...
Olho para a rua... não estás. Estou cansada de fechar os olhos para te ver. Qd vou dormir, sou um pesadelo acordado, para não te perder.


Seguir em frente, escolher caminhos, chorar um fim, percorrer uma casa, que já não sei se é minha. Perdi-me algures, para me encontrar quando fecho os olhos e te revejo. Ai saudade... ai sombra escura do que fui...
Entre tanta variedade do que sinto, num ar que respiro, não consigo voltar a inventar-te.


Tudo tem sido fatalidade.


(To U, my dear)

terça-feira, 19 de abril de 2011

http://www.youtube.com/watch?v=8295rOMvtQI&NR=1


Wish...I was here... Wishing other things... I'm unfaithful... I'm empty... I'm not managing things right... I'm not on control... I wanna go back, but I just can think ahead... I'm not complete... Maybe I never managed things right... I betrayed myself... Self is to be me... Empty like that morning... I'm not doing things right... Dark images... Dark sounds... Missing so much... Wishing all clear... Wished I never... It's not meant to be... Completely lost... Complete or uncomplete?... Betrayal

terça-feira, 12 de abril de 2011

Perpétua

Um célebre poeta, quiçá o meu preferido, dizia "Só sei que nada sei". Hoje tenho a humildade para afirmar que efectivamente sei algumas coisas, mas da vida, nada sei. Não sei o que é suposto dizer ou fazer em algumas situações. É como se ficasse presa numa nuvem de gelo, que se vai dissipando à medida que o sol avança. E depois caio...

Nada sei sobre tantos seres humanos. Nada sei muitas vezes sobre mim.

Mas mais que tudo, nada sei sobre o que vem a seguir.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Where is my mind??

O frio assola praticamente toda a Europa. Estou de cachecol em casa hoje; mas não tenho frio... o conforto do cachecol surge metaforicamente como isso mesmo, conforto. Morrem pessoas com frio e com fome há uns dias, também praticamente em toda a Europa. E morrem pessoas com cancro. E morremos todos um bocadinho diariamente.

Não há referências no mundo. Deixou de se fazer cinema e política que inspirem, está frio para ir ao teatro, não há dinheiro para se ir jantar fora e as filas nos centros comerciais dum povo que está na bancarrota, cansam-me. Detesto ver a Caras, é uma revista completamente inútil, estou farta das notícias serem sempre as mesmas e já nem as "minhas" séries me motivam efectivamente para ir ver tv. Não saio do quarto, não saio daquele mundo, mas... não consigo de deixar de pertencer à população que ainda cá habita...

O português gosta de pensar que S. Sebastião vai voltar. Eu quero pensar que tem de surgir alguém novo no nosso registo político, que apele às massas, que nos motive.. está tudo muito escuro. As pessoas estão feias, algumas continuam inconscientes... e os ignorantes, vão sendo felizes. Quem me dera ser ignorante!...

Todos os dias degradamos mais um pouco. Em 2012 não acaba o Mundo, mas surgirá, entretanto, alguma coisa que traga uma mudança vincada nos pilares das várias sociedades. Será sim o fim dum ciclo e o início de outro. É que como estamos, não dá para continuar. Até porque não ia acabar bem.