segunda-feira, 2 de novembro de 2009

As Marés

Num dia mais soturno talvez faça sentido sentir qualquer coisa destas. Vontade de fechar os olhos e aterrar no País das Maravilhas, querer pegar naquele automóvel e ir para uma pista qualquer.
Agora num dia como este, não há sentido para este sentir. Se o sol quer brilhar, se o vento não passa por passar, não devia sentir esta coisa assim. Sinto sem sentido e os meus sentidos acabam por já não quererem sentir. Fecho os olhos... já não é o País das Maravilhas, mas o país de sempre, o desanimo e aquela coisa que nao faria sentido num dia assim.

Aguarda-se pela noite... a escuridão traz
sempre outros sentidos...

terça-feira, 23 de junho de 2009

A Mudança

Toda a gente espera, ninguém soube. Todos sabem, ninguém sabia. Todos acreditam, mas receiam. A verdade não é o que queremos para os que nos rodeiam, é o que é. Verdade é manter um tranquilo pestanejar de nós próprios, um pensamento reflexo de realidade e consternação. Verdade é um fogo cruel, não há bombeiros nem lenha. É só fogo. Verdade é uma trovoada esplendorosa e magnífica. E mesmo quando o fogo queima, a chuva da tempestade adoça o rosto. E dentro de segundos, sorrimos. Era mesmo isto que precisava para me encontrar de novo.

(Num mundo que pode ser tão magnífico.)

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Evilness

Hoje apetece-me escrever sobre o óbvio... sobre a capacidade de manipulação do ser humano. Somos todos um bocadinho maus... somos todos um bocadinho cruéis e egoístas. E às vezes até nos sentimos bem assim.

Creio que a grande verdade é que não somos perfeitos. E não deverá objectivo ser perfeito. O perfeito, o belo é a mitologia grega, em que um Pégaso desceria à terra e me levava pelo mar, num sonho só meu. Preciso desse sonho; é lá que reside a perfeição. Deixemos o feio para a realidade, não nos choquemos por ela... Faz sentido que seja assim!!


[Só há maldade no mundo porque ele é feito de humanos]