sexta-feira, 5 de agosto de 2011

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Não te consigo inventar.
Fecho os olhos e vejo-te; abro-os, e no momento seguinte já não estás. Sentir frio, vazio, exaustão, medo do q vem a seguir. Lembrar uma palavra, a compaixão. Cedo, choro ao que há-de vir. Destino, fatalidade, solidão.
Fecho novamente os olhos; olá! Que falta fazes, que saudades sinto, que mágoa me invade, que sorriso, minto...
Olho para a rua... não estás. Estou cansada de fechar os olhos para te ver. Qd vou dormir, sou um pesadelo acordado, para não te perder.


Seguir em frente, escolher caminhos, chorar um fim, percorrer uma casa, que já não sei se é minha. Perdi-me algures, para me encontrar quando fecho os olhos e te revejo. Ai saudade... ai sombra escura do que fui...
Entre tanta variedade do que sinto, num ar que respiro, não consigo voltar a inventar-te.


Tudo tem sido fatalidade.


(To U, my dear)

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