quinta-feira, 26 de abril de 2007

Dark mood


E veres-te ao espelho e não reconheceres um olhar, uma cor, um sinal... Tocares na pele e o frio que emanas invadir o teu nariz e arrepiares-te, assim, de repente... Seca-te o ar e a vontade, e de repente já não queres nada como é. Precisas de te abanar, de correr, de fumar porque nunca fumaste, de deixar de beber, porque já bebeste, de seres oposto, de seres noite e não dia, estrela e não o sol... Pára!


Pára! Ouve-te... nasce-se todos os dias para novo episódio. Umas vezes o desfecho é alegre, outras nem por isso. Mas enquanto nasces, estás vivo. E enquanto vives, representas algo num mundo, global ou de alguém. E constróis o teu. E essa construçao tem de partir da aprendizagem, que resulta das alegrias e sucesso, mas também de desgosto e dos dias em que não tens qualquer ânimo em veres-te ao espelho.

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